Efeito Borboleta
O nosso planetinha é um corpo único e achar que algo que aconteça num determinado local de algum país não tem efeito em outro local/país, já não cabe mais à luz da ciência. O preço de ignorarmos esse frágil equilíbrio, que tornou a vida viável nessa nossa casa, pode ser muito alto.
Talvez por causa de um filme (bem bacana por sinal), muita gente tomou contato com um termo chamado “Efeito Borboleta”, uma expressão utilizada na Teoria do Caos, descrito pela primeira vez pelo meteorologista Edward Lorenz quando trabalhava em um sistema de equações diferenciais com o objetivo de modelar a evolução do clima.
Descrito através de uma alegoria, segundo a qual o bater de asas de uma borboleta no Brasil pode desencadear uma sequência de fenômenos meteorológicos que provocarão um tornado no Texas. Ou a erupção de um vulcão submarino no arquipélago de Tonga no Pacífico, que por lá foi uma terrível tragédia, aqui no Brasil por conta de partículas que viajaram por milhares de quilômetros, tem proporcionado nasceres e pores do sol belíssimos.
Ontem quando fui fechar as janelas de casa no final do dia, me surpreendi com essa imagem que tentei captar o mais rápido que pude. Infelizmente o tempo de descer as escadas, buscar a câmera e algumas lentes foi suficiente para mudar um pouco o que havia visto, que era bem mais dramático. Mas fotografei do mesmo jeito.
Fiquei pensando se o efeito foi também causado pelo vulcão de Tonga, impressão reforçada pelo muitos amigos que também se espantaram como a mesma imagem, registraram e postaram em suas redes. Especialmente recomendo que vejam as fotos feitas pelo grande Daniel Castellano.
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