Memorial paranista - área interna

 














Na área interna, os espaços foram organizados de forma a apresentar a arte escultórica e suas técnicas. Duas grandes portas de aço e vidro com elementos paranistas se abrem para uma galeria onde estão dispostos lado a lado 42 baixos-relevos com temas indígenas e retratos dos amigos de Turin – os artistas Theodoro de Bona, Alfredo Andersen, Zaco Paraná, o escritor Dario Vellozo, entre outros que também representam o movimento artístico do início do século 20.

A galeria dá acesso às salas de exposições onde estão dispostas as demais obras, entre esculturas, bustos e baixos-relevos em bronze.. Neste espaço foi concebida Capela Paranista, um memorial em homenagem às vítimas de covid-19, onde estão as obras Pietá e Caridade. Nas salas de exposição estão duas das mais importantes obras Turin, Homem Pinheiro e Pedagogia, entre outras esculturas que integram o acervo, painéis com textos sobre a trajetória de Turin, reprodução de desenhos, uma réplica em resina do busto de Turin, de autoria de Erbo Stenzel, e vídeos mostrando as diferentes fases do artista.

Além das salas de exposições, temos também o Teatro Cleon Jacques, o novo Ateliê de Esculturas, o Liceu das Artes e a Loja #CuritibaSuaLinda, com produtos de artistas e artesãos curitibanos.


Paranismo

Nos anos 1920, se intensificou entre alguns artistas e intelectuais paranaenses o firme propósito de criação e exaltação de elementos que identificassem o Paraná, movimento que ficou conhecido como Paranismo. Para a formação desta identidade, contribuíram os escritos do historiador e político, Romário Martins, e seus temas enaltecendo a história e as lendas paranaenses. Deram forma aos escritos de Romário Martins, os artistas Zaco Paraná, Lange de Morretes, João Ghelfi e, sobretudo, o escultor João Turin que mergulhou na flora e na fauna regional para dela subtrair os elementos que caracterizassem um estilo paranaense. Juntamente com o indígena e seu cotidiano integrado à natureza, o pinheiro, a pinha, o pinhão e os felinos se destacaram nas representações paranistas. “...Somos um povo novo, em formação e devemos cantar coisas nossas, do nosso povo, da nossa história, dos nossos costumes, da nossa natureza...” (João Turin)

Fonte: Site do Memorial Paranista 


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