Por toda Riachuelo - parte 2

 







Mais alguns prédios da Rua Riachuelo, dessa vez entre a Travessa Tobias de Macedo e a São Francisco. Nesse trecho penso que o destaque é o Palácio Riachuelo, que nasceu de um imóvel em ruínas no ano de 1925 pelas mãos do próspero imigrante sírio que já possuía outros imóveis na região – Jorge Pacífico Fatuch. Inaugurado em 1929, projeto arquitetônico previu o andar térreo para lojas comerciais e os superiores como moradia em geral.

Um pouco mais sobre a história da rua Riachuelo.

No início dos anos de 1850, a rua contava com a presença de alguns comerciantes portugueses que vendiam tecidos, ferragens e secos & molhados. Nessa época, não possuía pavimentação, levando os seus moradores e comerciantes a utilizarem os veículos de mídia para reclamarem sobre o problema. 

Mais tarde, por apresentar forte vocação para o comércio, a rua recebeu mais atenção dos governantes quanto aos problemas ligados à infraestrutura. Era também frequentemente citada nos jornais como ponto de referência para entrega de objetos perdidos, escravos fugidos, venda de ingresso para circos e leilões de fazenda, jóias e relógios.

No final de 1871, já com pavimentação, a rua recebeu finalmente o nome Riachuelo, no trecho compreendido entre a Rua Direita, atual Treze de Maio, e o Largo da Carioca, atual Praça Dezenove de Dezembro, e essas transformações realizadas em 1880 repercutiram no comércio na região. 


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