Na rua

No sábado em que eu estava na rua das Flores acompanhando o pessoal dos Croquis, acomodei-me num banco enquanto esperava a produção do dia, sabendo que sentar-se num banco na rua das Flores é sempre garantia de se presenciar situações interessantes e ver pessoas das mais diversas.
Exatamente na minha frente acomodou-se uma moça (bonita), com uma sacola onde ela parecia guardar as suas preciosidades. A calça estava rasgada e não parecia ser daqueles rasgos propositais. Ela por vezes caminhava um pouco pelo calçadão dizendo coisas sem muito nexo (para mim pelo menos), tentava as vezes conversar com quem eventualmente sentava-se no banco ao seu lado, pedia alguma coisa (ganhou um refrigerante semi-bebido) e continuava na sua rotina de explorar sua sacola com suas caixinhas. Qual seria a sua história? Mora nas ruas? Há quem cuide dela?
São vidas e histórias que desfilam na nossa frente diariamente sem que a gente se dê conta.

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