Shodo

Este senhor, de quem infelizmente não encontro o cartão de visitas e portanto, não me recordo o nome, é praticante do "Shodo", o "caminho da escrita" japonesa. Ele já foi professor de japonês, mas hoje prefere ocupar seu tempo aos domingos na feirinha (ao lado da Sociedade Garibaldi) escrevendo com um grande pincel em papeis variados, os nomes das pessoas utilizando um dos "alfabetos" japoneses.
Fotografei o momento em que ele escrevia o meu sobrenome, com os dois Kanjis que lhe informei (o som nem sempre define os ideogramas a serem utilizados). No meu caso, o primeiro kanji (Takê) significa "bambu" e o segundo kanji (Uchi, que pronuncia-se "Uti") pode significar "casa".
Todo kanji guarda em si um significado (não simplesmente um som), representando uma idéia. Existem outros  dois "alfabetos" japoneses. O hiraganá é utilizado para escrever palavras de origem japonesa e o outro, katakaná, é utilizado para escrever palavras estrangeiras. Cada símbolo em hiraganá ou katakaná não guarda um significado em si, mas similarmente às nossas sílabas, representam um som.
A escrita de Kanjis é uma arte e cada ideograma deve sempre ser escrito da mesma forma, numa rígida sequência de movimentos (duros, delicados, rápidos, longos, curtos) que normalmente será da esquerda para a direita e de cima para baixo.

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