Pequenas portinhas, grandes negócios

 



Lembro quando em julho de 2018 fui conferir um novo conceito de microempreendimento na Prudente de Morais, o "the coffee". Fiquei de queixo caído com os exíguos 4 m2 onde apenas um funcionário tocava sozinho a loja que apesar de muito pequena, tinha (tem) um projeto arquitetônico de muito bom gosto e servia (serve) um produto de alta qualidade. O ponto chave do negócio: o cliente não tem acesso à loja, da calçada ele escolhe o que quer, paga e leva o produto, ou consome ali mesmo na calçada.

O "the coffee" espalhou-se pela cidade e outros empreendimentos com o mesmo conceito começaram a pipocar: outros cafés, sorveteria, hamburguerias, confeitarias/padarias, como essa que fui conhecer na esquina da Voluntários da Pátria e Al. Dr. Carlos de Carvalho no Centro.

Passada a febre dos "food trucks" que não deram certo em Curitiba por questões legais e certamente impulsionados pela pandemia, esses empreendimentos de menores custos fixos (aluguel, energia, água, funcionários) encontraram em pequenos imóveis o seu espaço. Evidentemente não basta uma boa idéia, a qualidade e a experiência do que entregam é essencial, mas parece ser um modelo que veio para ficar pela praticidade e preço justo.

Em tempo, o que levei da loja é muito bom e observem na segunda foto que praticamente ao lado da portinha do bolo tem um "ザ.コーヒー" ou "the coffee".

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