Museu do Expedicionário



O Museu do Expedicionário busca divulgar e difundir, para fins educativos, a participação histórica do Brasil na Segunda Guerra Mundial, por meio da preservação de documentos e artefatos de guerra. Com uma área de 1.264,90 m², atualmente é referência nacional nesse sentido e tem o mais significativo acervo sobre o tema.

Sua origem data de 1951, já que, antes de se tornar museu, a construção era utilizada como um espaço de auxílio para os ex-combatentes, onde eram oferecidos serviços de apoio nas áreas médica, odontológica, social, previdenciária, entre outras.

Esse local, mantido pela Legião Paranaense do Expedicionário, era denominado Sala Tenente Max Wolf Filho, onde se guardavam objetos e lembranças trazidos da guerra pelos expedicionários. Esse espaço era chamado de “museu”, mas na verdade era uma espécie de sala de memórias.

Em 17 de agosto de 1978, quando os serviços de assistência social aos ex-combatentes deixaram de ser necessários, decidiu-se transformar essa sala na atividade principal da Casa. A ampliação do espaço começou sem alterar as características do edifício, seguindo o princípio de organização do acervo e abertura à visitação pública.

Em 19 de dezembro de 1980 foi inaugurado em definitivo o Museu do Expedicionário (projeto de Euro Brandão) em sua configuração atual, a partir de um convênio entre a Legião Paranaense do Expedicionário e a então Secretaria de Estado da Cultura e do Esporte do Paraná.

Até hoje, cabe ao governo estadual promover a proteção, o acesso, a pesquisa e a ampliação do patrimônio, bem como a responsabilidade sobre os serviços técnicos, administrativos, de pessoal, manutenção física e conservação das peças componentes do acervo.

Fonte: Site do Museu do Expedicionário

Museu do Expedicionário
Rua Comendador Macedo, 655 (Praça do Expedicionário) – Alto da XV
Telefones: (41) 3362 8231 | 3263 4067
Horário de visitação
De terça a sexta-feira, das 10h às 12h e das 13h às 17h
Sábado e domingo, das 13h às 17h
Entrada gratuita

Comentários

  1. Passei em frente ao museu com meu pai, ainda quando era criança. Na época não sabia o que existia no local, mas me chamou a atenção o avião exposto na área externa e fiquei com uma vontade de conhecer tudo.

    Demorou e, já adulto, numa tarde de sábado dos anos 90, quando passeava por Curitiba, passei sem querer em frente ao avião e soube finalmente onde estava o museu. Não tive dúvidas, parei e procurei entrar. Mas a porta fechada e um vigia me impediram. Não era mais horário de visitas.

    Mas lá de dentro surgiu uma senhora. Se identificou como Virgínia, enfermeira voluntária na Segunda Guerra e uma espécie de curadora do museu. Diante de meu interesse e, sensibilizada com minha sede de conhecimento, me convidou para entrar e me mostrou todas as dependências, me explicando a história de cada peça. Uma visita inesquecível.

    Fui ou não um enorme privilegiado pela sorte?

    Que Deus tenha Dona Virgínia com Ele, assim como todos os ex-combatentes daquela grande guerra.

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