Uma certa casa de madeira





Eu morei no norte do Paraná numa casa de madeira durante toda a minha infância. Lá eu frequentava as casas de parentes e o hotel da minha avó e todas essas casas eram de madeira.
Para mim uma casa de madeira trás sempre lembranças doces e nostálgicas. Uma casa de madeira lembra casa da vó: acolhedora, quentinha, tranquila, com fruta no quintal e passarinhos nas árvores.
Essa linda casa fotografada em Curitiba me inspira isso tudo, uma pausa na cidade apressada, dura e assustada.

Comentários

  1. É uma experiência maravilhosa vivendo em uma casa de madeira. Você se sente mais perto da natureza.

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  2. Também nasci e morei numa casa de madeira, mesmo tipo de casa dos vizinhos e amigos, com árvores no quintal e passarinhos em seus galhos. Bom que você conseguiu fazer imagens internas. A do fogão a lenha é um caso à parte.

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  3. tenho uma afeto enorme por casas de madeira.Acho que de certa forma elas representaram uma resistência. Morei em uma lá no Bigorrilho.Ela ainda existe e vire e mexe vou dar uma passeadinha por lá para dar uma olhadinha nela.

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    1. Que legal Vera. O que gosto nas casas de madeira é que elas, assim como as pessoas, envelhecem e guardam as marcas do tempo.

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  4. Não nasci numa casa de madeira. Era alugada, na rua Augusto Stresser. E com um ano, fui morar num belo exemplar de casa de madeira, que meus saudosos pais adquiriram, com financiamento de um antigo instituto de previdência - o I.A.P.I - Instituto de Aposentadoria dos Industriários. Esta aquisição foi por volta de 1945. Morei neste belo casarão, da forma que se convencionava chamar 'bungalow', até o final dos anos 1960. Em 1969, a casa foi removida inteira, sob roletes de madeiras e tracionada por macacos 'de caminhão', para os fundos do terreno, abrindo espaço para a construção de uma nova, de alvenaria, esta, por sua vez, vendida, há uns 15 anos, após o falecimento de minha mãe. Continua lá, na rua Camões, 1442, no Hugo Lange. A de madeira, após uns 5-6 nos, também foi vendida, para remoção - desmontada e remontada numa praia de Santa Catarina. Por um senhor alemão, criador da rede de lojas de brinquedos Bumerangue, hoje, não mais titular da empresa.

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