Dias de estranheza


Estamos vivendo momentos de exceção do nosso cotidiano que lembraremos num futuro não muito distante, espero, sem saudades. Eu e minha família reduzimos ao máximo as nossas saídas de casa, que resumiram-se basicamente e sem histeria, à compra de alimentos e coisas para o cotidiano.

Hoje fui à feira livre no Alto da XV e logo percebi uma grande diferença. Poucas pessoas, menos barracas e álcool gel (que não existe mais em qualquer lugar para compra) para os clientes. Fui à uma única barraca (a primeira e a que sempre frequento) e fui embora.

Lembrei que precisava de um tempero e até ontem, acreditava que o Mercado Municipal estaria aberto. Passei em frente, vi que estava fechado e vi vários comerciantes conhecidos na calçada. Não sei dizer se somente naquele momento eles descobriram que o mercado não abriria.

Tempos estranhos!

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