Por toda Riachuelo - parte 3

 

















Mais uma bela sequencia de edificações da Riachuelo, dessa vez entre a São Francisco e a Treze de Maio.

Além da proximidade com o mercado público, a inauguração da Estrada de Ferro, em 1885 e do Passeio Público, no ano seguinte, transformaram a rua em passagem obrigatória para a maioria dos habitantes. 

Foi em 1887, quando inauguraram os bondes na cidade, que a Rua Riachuelo começou a ganhar, efetivamente, o ar de modernidade, sofrendo grande remodelação para receber os trilhos dos trens e aumentando consideravelmente o número de novas construções e estabelecimentos comerciais. Assim, na virada do século, existiam ali lojas de calçados, armarinhos, botequins, farmácia, livraria, barbearia, alfaiataria, açougues, e muitas casas de secos e molhados.

Os imigrantes que chegaram em Curitiba também modificaram o comércio na região e, segundo publicações da época, mais da metade dos comerciantes estabelecidos na Rua Riachuelo eram alemães, seguidos por lusos-brasileiros e italianos. Os sírio-libaneses, que se estabeleceram próximos ao Mercado Municipal como vendedores ambulantes, passaram a ocupar, da década de 1910, as lojas da Rua Riachuelo, as quais, a partir dos anos 1950, passaram a ser quase que exclusivamente ocupadas por eles, uma vez que os alemães foram, pouco a pouco, vendendo suas lojas. 

Essas últimas 3 postagens tiveram como fonte das informações o Boletim Informativo Casa Romário Martins. ''Cores da cidade: Riachuelo e Generoso Marques.'' Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, v. 23, n. 110, mar. 1996.


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