Fé cega, faca amolada.
Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada.
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada.
Num texto extraído de “O fanatismo religioso entre outros - Breve Ensaio” do Professor Raymundo de Lima, Psicanalista, encontramos o que segue.
O indivíduo fanático ocupa o lugar de escravo diante do senhor absoluto, que, pode ser uma divindade, um líder mundano, uma causa suprema ou uma fé cega. O fanatismo é alimentado por um sistema de crenças absolutas e irracionais que visa servir a um ser poderoso empenhado na luta contra o Mal.
O fanático não fala, faz discursos; é portador de discursos prontos cujo efeito é a pregação de fundo religioso ou a inculcação política de idéias que poderá vir a se tornar ato agressivo ou violento, tomado sempre como revelação da "ira de Deus" ou "a inevitável marcha da história" ou, ainda, a suposta "superioridade de uns sobre os demais". Faz discursos e não fala, porque enquanto a fala é assumida pelo sujeito disposto ao exercício do diálogo, da dialética, do discernimento da verdade, os discursos - especialmente o discurso fanático - fazem sumir os sujeitos para que todos virem meros objetos de um desejo divinizado; servir ao desejo divino e à produção da repetição de algo já pronto, onde o retorno do recalcado do sujeito faz do Eu (ego) um porta-voz de um sistema de crenças moralistas carregado de ódio em relação ao suposto inimigo ou adversário que precisa ser destruído para reinar o Bem.
A foto do post foi feita no interior da Catedral Basílica na Praça Tiradentes, durante a celebração do Corpus Christi.
Simplesmente maravilhoso...vc é um filho de Deus muito abençoado, obrigada por ter essa disposição de transformar essas imagens em espetáculo, não sei explicar o que sinto ao ver esse blog,só sei que é uma coisa boa...fiquei viciada...
ResponderExcluirEu é que fico lisonjeado por ter uma pessoa com tantas histórias de Curitiba circulando por aqui! Obrigado!
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