Bustos e estátuas de Curitiba - Visconde de Guarapuava
Antônio de Sá Camargo primeiro e único Visconde de
Guarapuava (Palmeira, 25 de abril de 1807 — Guarapuava, 12 de novembro de 1896)
foi um nobre e político brasileiro.
O coronel, depois Barão e Visconde de Guarapuava, Antônio de
Sá e Camargo nasceu numa das mais tradicionais famílias paranaenses. Era filho
do tenente Manoel Joaquim de Camargo, natural do estado de São Paulo e de
Mathilde Umbelina da Glória, filha do fundador de Palmeira, Manoel José de
Araújo, que era pai da Viscondessa do Tibagi, Cherubina Rosa Marcondes de Sá.
Desde muito cedo teve uma vida marcada pelo trabalho e
dedicação às suas obrigações, transferindo-se para Guarapuava por volta de
1828, com o objetivo de assumir os negócios de seu pai naquela região, mais
precisamente, na localidade chamada Pinhão (hoje cidade), o qual possuía
estabelecimentos pastoris decorrentes da mais lucrativa das atividades na
região Sul do país que foi o Tropeirismo.
Casou-se com sua prima Zeferina Marcondes de Sá, na cidade
de Palmeira em 1836, levando-a para residir em Guarapuava, sendo que tiveram um
filho chamado Firmino nascido em 18 de junho de 1838.
Um fato em particular marcou tragicamente a vida deste
casal, no ano de 1867. Zeferina pede às escravas para prepararem o banho do
primogênito, e único filho, Firmino. Quando a mãe, que estava em outro cômodo
da casa, retorna à bacia e mergulha a criança na água percebe imediatamente que
a água ainda não estava temperada, e assim, em um ato falho, mãe e filho
desmaiam e Firmino não resiste às queimaduras e falece.
Antônio de Sá e Camargo inconformado com o ocorrido e
atribuindo a culpa ao descuido de sua esposa, que era 14 anos mais nova,
resolve separar-se e devolvê-la a seus pais e a partir daí viver pelo resto de
sua vida sem a companhia de uma esposa. Porém, não se separa legalmente, pois,
como era de costume perante a sociedade da época, deveria ainda permanecer
casado, pois, como homem de bem e em virtude de suas atividades profissionais
deveria manter a imagem de homem casado.
O fato de Sá e Camargo não estar legalmente separado da
esposa, quando recebeu através do Imperador Dom Pedro II o título de Barão, em
14 de julho de 1870 e logo por decreto de 31 de agosto de 1880, o de Visconde
de Guarapuava, também concedeu a Zeferina o título de Baronesa e também
Viscondessa de Guarapuava.
Os títulos de nobreza foram motivados pela extensa folha de
serviços prestados por Sá Camargo à sociedade paranaense. Pois, além de
fazendeiro, coronel, chefe superior da guarda nacional na província do Paraná
foi também por várias vezes deputado e em 1865, eleito vice-presidente da
província.
Ajudou com recursos financeiros a Guerra do Paraguai além de
inúmeros órgãos culturais como a Biblioteca Pública do Paraná, além de
entidades assistenciais como hospitais e a construção de igrejas.
Fonte: Wikipedia
O busto foi fotografado por mim em frente à Câmara Municipal de Curitiba
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