Denise Roman na Fundação Cultural de Curitiba



Estive recentemente na Fundação Cultural de Curitiba para uma reunião com várias pessoas para tratar da reforma da Biblioteca Franco Giglio. Na saída não pude deixar de notar na sala do presidente da FCC um grande painel (estimaria uns 60 x 250 cm) incrível da Denise Roman no qual dentre seus personagens fantásticos, podemos reconhecer ícones de Curitiba como o Bosque do Papa, o Paiol, o Centro de Criatividade e o Moinho Rebouças. Solicitei autorização para fazer a foto, ao que fui gentilmente atendido.

Conheço o trabalho da Denise Roman desde a época de faculdade e desde então, sou um grande admirador da sua arte, tendo em minha casa várias de suas gravuras.

Sobre a Denise encontrei o que segue no site da Secretaria da Educação do Paraná:

Denise Roman é natural de Curitiba, formou-se pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná em 1984 e realiza cursos de especialização em técnicas de gravuras com vários artistas desde 1979. Orientadora da Oficina de Litografia do Liceu de Artes e Ofícios, projeto da Prefeitura Municipal de Curitiba, Secretaria da Criança e Projeto Piá, de 1995 a 1996.

Atualmente é orientadora de Litografia e Gravura em Metal no Museu da Gravura Cidade de Curitiba. Suas obras se caracterizam pela delicadeza de seus traços e pelo requinte de detalhes.

Seus trabalhos foram vistos em exposições nacionais e internacionais, coletivas, mostras oficiais e individuais no Brasil e em países como Suíça, Japão, Estados Unidos, Espanha e França.

Suas obras retratam uma realidade narrativa observada em instantes mágicos comparados a epifanias de contexto gráfico, nos quais a gravadora recria na atmosfera própria da gravura todo um simbolismo proveniente da imaginação. Seus tipos característicos, seus personagens – num primeiro momento – parecem para os observadores figuras saídas dos contos de fadas. Entretanto, no lirismo cativante de sua linguagem estético-artística, Denise Roman trabalha com elementos tipicamente locais.

Explicando melhor o termo “local”, ele é empregado para designar uma mitologia individual criada pela artista que vê poesia em qualquer lugar e logo passa a trabalhar e compor personagens fantásticos para nos mostrar o que pode estar ali escondido.

A artista também elaborou diversas cenografias teatrais. Outra de suas atividades é o desenho em grandes dimensões com que decorou vários espaços na cidade. Voltando à gravura e em contraste com as grandes obras, outra de suas características é a paixão da artista para a miniaturização.

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