Ave Rogério!




O painel "Rio Iguaçú" foi encomendado pelo então prefeito Rafael Greca para homenagear o descobridor das “Cataratas do Iguaçu”, Dom Alvar Nuñes Cabeza de Vaca, e o Rio Iguaçu, cuja história, é um registro de luta pela integração do Estado do Paraná. O Painel de 50 metros, retrata o Rio desde a sua nascente, até a sua foz, com sua fauna e flora, sua história, suas lendas e personagens. Foi entregue em 1996 e localiza-se no Centro Cívico, próximo ao Palácio Iguaçú.
Para saber mais sobre o Rogério Dias, siga lendo.

Rogério José de Moura e Dias (Jacarezinho, PR, 1945) é pintor, desenhista, gravador, escultor, design gráfico, cartunista, ator, ilustrador, cenógrafo, publicitário.
Autodidata, quando criança, convive com Sigaud (1899-1979), por ocasião da pintura dos painéis da Catedral de Jacarezinho.
Em 1965 participa de oficina de gravura orientada por Calderari, e tem uma de suas primeiras gravuras selecionadas para o Salão de Artes Cidade de Curitiba. No ano seguinte trabalha como design gráfico, fotografia e stands.
A partir de 1969, colabora com diversas agências de publicidade.
Em 1970, incursiona pelas artes cênicas, Participando do performático “Guarda Chuva”, do grupo teatral “XPTO” e de espetáculos como “A Semana” sob a liderança de Ari Para-Raio ; na qualidade de design gráfico e cenógrafo das peças dirigidas por Manoel Carlos Karan. Ainda em 1970 participa como ator principal, nas filmagens de “O Diabo Tem Mil Chifres”, dirigido por Penna Filho.
De 1975 a 1979, trabalha na Grafipar, tendo sido diretor de arte da revista “Passarola”/ Varig.Neste meio tempo colabora (de 1976 a1977) com Reynaldo Jardim no “Anexo” do Diário Do Paraná, e no “Pólo Cultural”.
Em 1977 realiza a sua primeira exposição individual, utilizando-se de papel de embrulho em colagens, que sugerem vôos de pássaros.  Já Com Rettamozo e Solda no “Informativo de Arte”, editado em 1978, pela Galeria Acaiaca.
Em 1981 executa para a agência  Múltipla, os bonecos da premiada campanha “Papai Noel Cor de Rosa”, sendo em seguida contratado como diretor de arte. Nos anos 80  trabalha como ilustrador do Correio Brasiliense (1983) e Correio de Notícias, (1984 e 1985). Em 1986 retorna a Brasília onde trabalha com Reynaldo Jardim na Fundação Cultural do Distrito Federal.
A partir daí passa a dedicar-se exclusivamente as artes plásticas.
Ainda na década de 80, começa a retratar naturezas mortas, sempre associadas a pássaros. Os pássaros passam a ser tema recorrente em sua obra, até se tornarem o elemento central.
Em 1993 cria o painel “300 gralhas para Curitiba” em homenagem aos 300 anos da cidade. Em 1994 executa para a Prefeitura Municipal de Curitiba, projeto para um painel de azulejos de 50 metros sobre o “Rio Iguaçu”, que foi inaugurado em 1996 ao lado do Palácio do Governo.

O título do post é uma referência ao livro recentemente lançado com ótimas histórias, depoimentos e fotos do Nego Miranda dos incríveis trabalhos do Rogério Dias. 
Eu já havia fotografado o Rogério Dias quando aconteceu o Arte na Faixa. Confira os artistas aqui e as faixas criadas (inclusive uma do Rogério) aqui.

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