O ecletismo da Barão do Rio Branco






Ecletismo significa reunir elementos de sistemas diversos criando uma nova unidade. Em artes, é a obra formada de elementos de diferentes gêneros, estilos ou épocas.

O Ecletismo no Brasil está associado à Republica, à imigração européia, às importações, ao desenvolvimento econômico e ao crescimento urbano iniciados na segunda metade do século XIX. 

Ridicularizado como caricatura, pastiche, "bolo de noiva" pelos modernistas, o gosto pelos estilos do passado é paradoxalmente um indice de modernidade do homem eclético: demonstração de sucesso e riqueza pelo uso de novas tecnologias construtivas. Gótico, neoclássico, barroco, rococó... tudo sob encomenda.  
É também uma expressão de repúdio ao estatuto colonial brasileiro: as platibandas adornadas do ecletismo deveriam eliminar, por lei, os beirais dos telhados coloniais.

A rua Barão do Rio Branco exibe, não por acaso, uma grande concentração de edificios ecléticos. No eixo da Estação Ferroviária, na antiga Rua da Liberdade, ou "rua do poder", estavam o Palacio do Congresso, o Palacio do Governo, os melhores hoteis, restaurantes e lojas.  Por ali todos chegavam, trazendo dinheiro, modas e novidades, por ali se produzia bens de consumo e se exportava erva-mate. (Texto de Lia Rossi.)

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