Casarão dos Parolin restaurado
No livro do tombo da Coordenação do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura do Paraná temos o que segue sobre o Casarão dos Parolin: Ficou conhecido pelo nome da família de origem italiana que no início do século veio a construir como moradia e sede da chácara que deu origem ao bairro da Vila Parolin. Segue modelo arquitetônico muito apreciado pelos imigrantes do sul do Brasil: casa térrea com sótão habitável obtido pela acentuada inclinação das duas águas do telhado.
A fachada principal é vazada, no terreno, por várias janelas; e no sótão, por duas portas abertas para um balcão e três óculos circulares de ventilação de forro. São elementos ornamentais de madeira os lambrequins do beiral e o guarda - corpo do balcão.
O casarão e os terrenos contíguos foram adquiridos em 2007 pela Grande Loja Maçônica do Paraná. Desde então, a GLP veio tentando obter o alvará para o restauro do casarão e construção no mesmo terreno da sua nova sede. Depois de muitas idas e vindas, o alvará foi obtido em 10/11/2014 e em 13/06/2015 o casarão restaurado foi entregue.
Para atender as exigências da secretaria de cultura, os lambrequins, esquadrias e pisos de madeira foram feitos em Itaiópolis - SC.
Fui gentilmente recebido pela equipe que lá trabalha e pude fazer os registros que compartilho com vocês hoje e devo dizer que ficou linda a casa. Com esse restauro, com a ocupação do Casarão (em andamento) e futura construção da nova sede, ganha Curitiba e o Parolin, preservando sua memória e moradores do entorno pela melhora na segurança.
Legal! via esse casarão todo detonado e ficava triste pois achava que nunca mais ficaria assim! :)
ResponderExcluirTive a oportunidade de brincar no quintal dessa casa na época em que estava abandonada.
ResponderExcluirQue hermosa casa, Soy Silvina Parolin de Argentina y mi abuelo Antonio Parolin nació en Brasil en el año 1899!!! Que emoción!!
ResponderExcluirLamentavelmente ainda está faltando o grande cata-vento que ficava em frente a chácara. Nós anos 50/60, quando brincávamos nos barracos ingremes quando estavavam abrindo a rua Brigadeiro Franco, após a AV. Kennedy, era inesquecível o som do ranger continuo como um lamento de suas pás à cada pinheiro ou árvore abatidos, no maravilhoso bosque de araucarias angustifolia que existia na chácara!
ResponderExcluir