Um mundo do tamanho de uma caixinha de fósforos.



Ao final de um módulo de fotografia documental na Omicron, nosso professor solicitou que fizéssemos um mini documentário com seis fotos. A palavra mini logo me fez lembrar do Helio Leites, especialista em miniaturas ("Faço miniaturas porque é fácil de carregar. se coisas grandes fossem fáceis de carregar, faria coisas grandes").
Com apenas uma semana para fazer o trabalho, fui à feirinha num domingo e lá sentei-me ao lado do Helio para fazer algumas fotos dele e de seu incrível, criativo, lúdico, colorido e super bem humorado trabalho. Bem disse Leminski que o Hélio é um "significador de insignificâncias". Nas suas mãos caixas de fósforos, palitos de sorvete, sapatos sem par, conta-gotas, latas de sardinha e latas de milho ganham uma nova função depois de "transtornados".
Disse Helio Leites: "Não quero ficar rico vendendo caixinhas de fósforos. Quero mudar o mundo com uma". E disse Helena Kolody: "Deus dá a todos uma estrela. Alguns fazem dela um sol, outros nem conseguem vê-la".
Sei bem que esse micro trabalho apenas arranha a superfície do que faz e de quem é Helio Leites. Um bom jeito de saber um pouco mais é encostar na sua barraca e ir viajando nas suas divertidas histórias.
Para achar o Helio na feirinha, procure a Loja Gepetto na Praça Garibaldi. Bem em frente encontrará o nosso contador de histórias.

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