35ª Oficina de Música de Curitiba
O mês de janeiro em Curitiba é sinônimo de Oficina de Música. Desde 1983, a cidade inicia o ano ao som dos acordes de um dos mais importantes encontros de música da América Latina. Em todos esses anos, a Oficina realizou milhares de concertos, multiplicou o número de cursos e alunos, atraiu renomados professores e firmou-se como espaço para o desenvolvimento acadêmico e profissional de músicos brasileiros e estrangeiros. É uma verdadeira instituição em prol da valorização das mais variadas vertentes musicais.
A Oficina de Música estendeu seus domínios, tanto no que se refere ao número de participantes e multiplicação dos cursos, como aos locais de desenvolvimento das aulas e apresentações, além das áreas musicais abrangidas. À música erudita e antiga somaram-se as manifestações da música popular brasileira, as iniciativas voltadas ao universo infantil, e a novas tecnologias.
Atualmente, perto de 1,9 mil alunos disputam as vagas de mais de uma centena de cursos, nas fases erudita e popular, sob a orientação dos melhores professores, instrumentistas, maestros e cantores. Ao longo dos anos, aqui estiveram representantes de toda a América Latina, Estados Unidos, França, Suíça, Holanda, Inglaterra, Alemanha, Noruega, Espanha, Itália, Portugal, China e Israel, numa importante troca de experiências que resulta na revelação de novos e grandes talentos da música brasileira.
Também estarão presentes músicos ligados a prestigiadas instituições musicais no Brasil e no mundo, entre elas: Royal Academy e Guildhall School – Inglaterra, Juilliard School of Music – NY – EUA, Schola Cantorum Basilensis – Suíça Orchestre de la Suisse Romande – Suíça, Conservatório de Berna – Suíça, Sinfonieorchester Baden-Baden und Freiburg – Alemanha, Conservatório Peabody em Baltimore – Estados Unidos, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, EMESP – Tom Jobim, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra jovem do Estado de São Paulo entre outras.
Fonte: Página da Oficina
As fotos são do Conservatório de MPB de Curitiba, um dos locais onde acontecerão os cursos (a maioria pelo que percebi será na PUC). Essa edição da oficina, que é super tradicional no calendário cultural da cidade e que atrai gente de todo lugar, foi ameaçada de não acontecer no início do próximo, mas felizmente foi mantida. Basta navegar pelo site, observar o tempo que as inscrições estão abertas, a quantidade de pessoas envolvidas nos cursos e espaços, para entender o quanto pegaria mal se fosse cancelada.
Greca e Fruet precisam sentar-se à mesa para discutir a Oficina, que é inadiável. Parem com as encrencas. Essa coisa que está saltando aos olhos de jogar a oficina para novembro é uma manobra de um grupo interessado em juntar o festival de ópera com a oficina, o que será um verdadeiro desastre, pois em novembro é impossível para a grande maioria dos 2000 alunos virem a Curitiba A Oficina está pronta, com uma equipe competente e azeitada. A FCC está tocando o barco mesmo com as ameaças e faltando seis dias para o início do evento, Greca não poderá cancelar tudo sob risco de carregar para sempre a pecha de destruidor do mais importante evento cultural paranaense.
ResponderExcluirE muito me é estranho o papel que Julieta Reis está tendo neste episódio, pois autora da lei que tornou a Oficina Patrimônio Cultural de Curitiba, está se omitindo. Como a pessoa que sugeriu a Julieta a apresentação do projeto que se tornou lei, venho de público cobrar coerência dessa vereadora que sempre lutou pela cultura e agora está omissa a respeito. Perdoe-me a indelicadeza, Sra Julieta, mas nessas horas é que vemos a importância de nossos vereadores.
Paulo, olhei agora o site da Oficina e a data que está em destaque é de que a oficina acontecerá de 07 a 29/01/2017 e que as inscrições vão até o dia 20/11/2016. O site está errado?
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