Vista noturna do Castelo do Batel


Ao levar minha filha para uma festa no Castelo do Batel, não resisti e o fotografei à noite.

Tendo sua construção finalizada em 1924 pelo cafeicultor e cônsul honorário da Holanda Luiz Guimarães, o Castelo do Batel foi comprado por Moysés Lupion, ex-governador do Paraná, em 1947, ano em que foi tombado pelo Patrimônio Histórico; teve outros usos até ser apontado como local adequado para um centro de eventos, em 2002.

Tal obra segue o estilo eclético, e é uma réplica dos castelos do Vale do Loire, na França. Destacam-se na mansão um torreão cilíndrico de cobertura cônica, os portais de arco pleno e as mansardas da cobertura; o telhado, de fonte inclinação, aparenta, de longe, ser feito com ardósia. Os paramentos de cor cinza, das paredes externas, são tratados à bossagem. Frontôes em arco interrompido e triangulares na platibanda, colunetas ombreando a entrada principal, portas almofadadas de madeira entalhada, vitrais, pisos de mármore no adro, são os detalhes externos de acabamento mais expressivos. Com amplas garagens, quadra de tênis, destaca-se pela ampla arborização e pelos jardins, entrevistos através dos magníficos portões e gradis de ferro forjado, foi o castelo durante muitos anos a principal referência arquitetônica da cidade e cenário de recepções e festas de grandes repercussões nos abastados meios curitibanos.

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