Grupo de Caminhadas Observacionais - Centro - A casa de Marita França
Considero essa, uma das mais belas casas que existe em Curitiba e por muito tempo, ficava imaginando quem poderia ter morado numa casa tão fabulosa, num endereço desses. Pensava que só poderia ser uma pessoa extraordinária.
Pois graças à um caro leitor desse blog, que frequentava a casa e conhecia sua moradora, pude finalmente descobrir um pouco sobre essa casa e de sua ilustre moradora, uma curitibana chamada Marita França.
Segue um pouco que descobri no site Paranáonline e no blog Simutaneidades:
Marita França (Maria Aparecida Taborda França) nasceu em Curitiba a 01 de julho de 1915. Filha do ilustre poeta paranense Heitor Stockler de França e Brasília Taborda Ribas de França. Faleceu a 27 de julho de 2009.
Foi advogada e tinha uma veia voltada às artes e a cultura, cuja intensidade nortearam o curso de toda a sua vida. Mais do que advogada, foi musicista, poeta, pertencendo a inúmeras agremiações culturais de Curitiba.
Em 1978 foi escolhida pela Socipar como a Advogada do Ano. Como Poeta e musicista, recebeu diversas premiações. Foi colaboradora assídua das revistas da Academia Feminina de Letras do Paraná e do Centro Paranaense Feminino de Cultura.
No casarão, construído por seus pais na Rua Marechal Floriano, quase na Praça Carlos Gomes, viveu seus 92 anos e exerceu sua melhor arte com singular maestria e distinção.
Marita morou sempre ali, embora solteira, cercada por uma imensa família de curitibanos que por lá passavam, sem cerimônia, todas as quintas-feiras, para almoçar com ela.
Ela seguiu uma tradição familiar de convivência social, que hoje, não existe mais. Por ali circularam políticos, artistas, funcionários, morretenses, socialites e alguém que conhece alguém daquela família formidável e desejasse partilhar uma hora de pura celebração à vida.
Todos se encantavam com sua cordialidade e com o carinho dispensado à família e aos amigos. Um traço marcante foi o desenvolvimento de uma atividade profissional pioneira sem assumir ares de “dona do mundo”: Marita não se anunciava como grande sumidade surgia discretamente e todos percebiam seu elevado nível intelectual, seu profissionalismo e suas qualidades morais. Sua trajetória poderia ser resumida como uma vida longa, de muito trabalho, muitas alegrias e muito amor.
Referências: http://www.parana-online.com.br/ - artigo de Bebel Ritzmann em 09/10/2009 e
Gosto demais do seu blog e admiro muito seu empenho em mantê-lo sempre atualizado e com postagens sempre de alto nível.
ResponderExcluirTambém sou apaixonada pela paisagem da nossa cidade e adoro gastar dias inteiros andando e fotografando.
Gostaria de ter mais informações a respeito desse grupo de caminhada de que participa...é aberto a qualquer um que tiver interesse? Onde eu posso me informar?
parabéns e sucesso!
Ola Gardenia. Muito obrigado pela visita. Espero que volte sempre!
ResponderExcluirQuanto ao Grupo de Caminhadas Observacionais, esse eh aberto e todos que tenham interesse serão bem-vindos.
O coordenador desse grupo eh o Prof. Mario Sergio. Entre em contato com ele pelo msergio58@yahoo.com.br e ele lhe dara todas as informações e lhe enviara os convites das próximas caminhadas (uma a cada estação do ano).
A historia de vida da MArita França realmente e fascinante!!!! Parabéns pela publicação Takeuchi.
ResponderExcluirUm forte a braço
Obrigado Simone. Conhecer a história que envolve uma imagem torna tudo muito mais saboroso.
ExcluirRoseira Branca...!
ExcluirPor Marita França
Roseira Branca, Roseira Branca, Tão antiga no jardim Do meu solar.
Quando olho para você, Entrelaçada No gradil de ferro do terraço, Cheia de cachos de rosas, Ponho-me a sonhar...
Há meio século quase, As mãos santas e puras Do vovô João Taborda E de vovó Cota, Com carinho e amor, Plantaram a Roseira Branca –Espuma do Mar... A rosa remédio, Para curar, enfeitar E dar alegria ao seu lar.
Passou-se o tempo e mais tempo... Você ali está. Conte-me o que viu e ouviu, Na poética mansão De meus avós, Roseira Branca – Espuma do Mar!
Fale-me baixinho... Lembra das serenatas, Nas lindas noites de luar? Das canções maravilhosas, Dos cantores, dos violinos, Violões e bandolins?...
Peço-lhe: Não enfraqueça, Roseira Branca. Você tem tanto para contar E muito, ainda, para dar. Roseira Branca, Roseira Branca Venha comigo sonhar!..