Marketing de orelhão

Houve um tempo em que ter um telefone em casa era um luxo para poucos. Um número era tão valorizado que existia mercado paralelo de comercialização de telefones, já que a operadora (Telepar) não conseguia atender à demanda. Nos inventários, junto com aplicações e imóveis, constavam os números de telefone. Lembro que dávamos o número de telefone do nosso vizinho para que ligassem para nós em caso de emergência.
Nessa época os telefones públicos estavam em alta! Ninguém conseguia viver sem ter um por perto e sem ter nos bolsos algumas fichas telefônicas. Depois vieram os telefones públicos com cartão, mas esses já enfrentavam a desleal concorrência dos telefones celulares (temos que convir, muito mais práticos).
Hoje menos utilizados para seu propósito principal, os telefones públicos servem também como saco de pancadas para vândalos e como suporte para pequenas peças de propaganda como na foto de hoje.

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