Uma fábrica de aviões no Batel






Mais ou menos na época em que cheguei em Curitiba e fui estudar no Batel no Colegio Rio Branco, uma fábrica de aviões se instalou ali bem pertinho do meu colégio, na Rua Jerônimo Durski. 

Batizada de Ipe Aeronaves, a fábrica sobrevive silenciosamente em uma área de 20 mil m² no Batel há mais de 40 anos. Quem passa em frente a suas muralhas cinzas, ali na Jerônimo Durski, próximo ao burburinho do bairro nobre, nem imagina que os galpões amarelos produziram de forma seriada mais de 300 aeronaves. Inclusive 155 exemplares do planador mais famoso e numeroso até hoje nos clubes brasileiros de voo a vela, o Quero-Quero KW1.

Como as melhores invenções que o mundo já viu, o nascimento da fábrica aconteceu meio ao acaso. A área era uma chácara e, desde a década de 1940, passou a abrigar a serraria e serralheria da família Boscardin. “Lá pelos anos de 1970 meu pai, que é um apaixonado por aviação, foi voar no Clube Politécnico de Planadores de São Paulo e percebeu a demanda que havia pela manutenção e reparos de aeronaves. Ele aproveitou a expertise da serralheria e iniciou esse novo capítulo”, conta o piloto e engenheiro civil João Carlos Boscardin Filho, vulgo Mini, 52 anos, que hoje conduz os negócios.

O texto acima foi retirada de uma bela matéria da Gazeta do Povo intitulada Conheça a Fantástica Fábrica de Aviões do Batel. Confira.

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