Grupo de caminhadas observacionais - Rebouças - Ed. Teixeira Soares






Procurando informações relacionando a UFPR ao Edifício Teixeira Soares (antiga sede da RVPSC), encontrei um Informe Servidor da UFPR de maio desse ano, que reproduzo abaixo.

Era um fim de tarde frio de inverno, o calendário marcava os onze dias do mês de julho de 2008. Às 18 horas, um prédio há onze anos abandonado ganhava vida nova e a universidade um campus novo. Parece que foi ontem, mas desde que foi assinado o Termo de Cessão do prédio pelo então Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, alguns anos se passaram e as obras do Edifício Teixeira Soares, antiga sede da RFFSA, estão em fase final de conclusão e o campus deve mesmo ser inaugurado  ainda  em  2012  –  ano  do  centenário  da UFPR.

Ainda em 2011, após a conclusão da primeira etapa de obras, que consiste na construção do chamado “Anexo A”, funcionarão a biblioteca e algumas salas de aula. Desde outubro/2011 a construtora Brasil Central, vencedora da licitação, iniciou as obras no Anexo B, avaliada em mais de R$15 milhões. Três pavimentos já existentes serão reformados e mais seis serão construídos em cima dos pavimentos originais, somando nove pavimentos. O bloco deve ficar pronto até dezembro.  “O ritmo de  construção das  empresas trabalhando no projeto é muito acelerado, a inauguração  provavelmente  será  em  dezembro  e  o prédio estará em plena atividade no início de 2013, “ afirma o pró-reitor de Administração Paulo Krüger. O campus contará  com  Restaurante  Universitário  e quadra de esportes. A terceira e última etapa das obras consiste no restauro do Edifício Teixeira Soares, obra que também já está em andamento e deve ser entregue em dezembro.
Os  cursos  de Turismo  e  Psicologia,  além  de todo o Setor de Educação, devem ser os primeiros a ocupar  o  campus. A decisão  de mudar  para  o  novo espaço coube aos próprios setores de Educação e de Ciências  Humanas,  teve  relação  com  a  limitação imposta pelo Edifício Dom Pedro I, na Reitoria, que impossibilitava  qualquer  crescimento.  “Para  ter  um banheiro  com  acessibilidade  aqui  levou  dois  anos”, conta a atual diretora Andréa Caldas. Somente  o  Setor  de Educação  tem  hoje  800 alunos  de  graduação  presencial,  500  na  modalidade  de Educação a Distância e 330 alunos de pós-graduação, seja especialização, mestrado ou doutorado. Além disso, com a ampliação  das  licenciaturas,  a  Pedagogia  se  expande também. Por isso, o crescimento em outros setores implica necessariamente  o  crescimento  da  Educação.  Segundo  a previsão do reitor Zaki Akel Sobrinho, o campus terá cerca de 2.500 alunos por turno. “A construção deste novo campus ficará marcada na história da nossa universidade como obra de nossa gestão ”, comemora.
Não é apenas a universidade que vai se transformar. A expectativa é que com o funcionamento do campus a região do  Rebouças  seja  também  revitalizada.  “A universidade levará para essa área a cultura, o saber e o conhecimento, o que auxiliará muito na reconstrução daquela região”, acredita o diretor de infraestrutura da Prefeitura da Cidade Universitária (PCU)  Luiz Carlos da Silva. O pró-reitor Paulo Krüger (PRA) esclarece que essa era uma das metas da atual gestão.  “Essa  é  a fase final de uma grande obra. Será um legado que nós deixaremos para o futuro da UFPR”, prevê.
Fonte: http://www.ufpr.br/portalufpr/wp-content/uploads/2011/12/Informe-19.pdf

Comentários

  1. Washington, por ser um patrimônio tombado, exisetm informações interessantes no site do IPHAN (http://portal.iphan.gov.br/baixaFcdAnexo.do;jsessionid=D7D74C9C6C2D909CEA60FCD08EAEA2EC?id=2081). Uma matéria do “Jornal Laboratório” do curso de Jornalismo da UFPR de 7/12/2009 complementa:

    “...Agora, a situação está definida e a previsão de início das obras é para fevereiro de 2010. A reforma exige cautela, já que o prédio é antigo e a fachada é preservada pelo patrimônio histórico. “A parte interna, até por já ter passado por outras reformas, não é tombada e pode ser modificada”, explica o pró-reitor de administração. Cerca de 500 m² deverão ser destinados à memória da RFFSA. Se todo o processo burocrático e de licitação das obras estiver concluído em fev/2010, a previsão é de que as obras iniciem nesse mesmo mês. De acordo com Krügrer, estão previstas a construção de biblioteca, restaurante universitário e pelo menos quatro auditórios. Até agora apenas os processos de sondagem de terreno e de avaliação do Corpo de Bombeiros estão concluídos.
    “Apesar de ser um prédio velho, tem que atender as exigências atuais”, lembra o pró-reitor. “Isso faz com que os trabalhos sejam mais demorados”. A UFPR estima um investimento de cerca de R$ 10 milhões para a reforma. Se as obras iniciarem em fevereiro, a previsão é receber os primeiro alunos já em janeiro de 2012. “A ida de todo o setor de Humanas e Educação é um projeto de longo prazo, para 2015 ou 2018”, completa Krüger.”

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Marcelo.
      Muito obrigado pelas informações.
      Sabe que entrei no site do IPHAN e achei meio confusa a informação de tombamento. Eles falam extensamente do Patrimônio Ferroviário, mas na relação de bens tombados pelo Iphan, continua constando apenas o conjunto do Museu David Carneiro, do Museu Paranaense e o Paco da Liberdade.
      Nao sei se essa questao da paisagem ferroviária ainda esta em estudo.
      Abraco.
      Washington

      Excluir
  2. Eis aí uma boa notícia. Espero que preservem o possível do interior, mesmo não sendo tombado.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

O que achou desse post? Seu comentário é muito bem-vindo.

Postagens mais visitadas