Circulando pela Lapa - chegando à cidade




Considerando que nossa viagem para as cidades históricas de Minas Gerais tiveram que ser postergadas para um futuro ainda não definido, resolvemos explorar a história que nos cerca. Como nunca estive na Lapa, uma curta viagem (pouco mais de 1 hora) nos levou à essa pequena e importante cidade histórica, à quem a república brasileira deve um bocado.
A erva-mate e a atividade dos tropeiros eram as atividades econômicas de maior relevância em sua história. Hoje, mesmo tendo diversificado sua economia, o turismo histórico é importante para a cidade e deveria ser ainda mais explorado.
Ao cruzarmos a divisa de Contenda com a Lapa, pelo tempo que demora ainda para chegarmos ao centro da cidade, fica evidente que trata-se de um grande município em termos de território (possui a quarta maior área territorial do Paraná), área essa que favorece a atividade agropastoril, sendo o maior produtor de frutas de caroço do estado.
Sua primeira denominação foi de freguesia de Santo Antônio da Lapa, sob a jurisdição da vila de Curitiba em 1797. Em 1806 devido ao rápido crescimento do povoado tornou-se a Vila Nova do Príncipe. Após algumas mudanças de jurisdição, finalmente, em 7 de março de 1872 a Vila Nova do Príncipe, desmembrada da Vila Rio Negro, foi elevado a categoria de cidade com a denominação de Lapa.
Mesmo sendo muito perto de Curitiba, ao chegarmos à cidade, imediatamente percebemos o quanto a vida é tranqüila por lá.
O município é conhecido historicamente pelo Cerco da Lapa, o sangrento confronto que envolveu pica-paus e maragatos, mas essa história, tentarei detalhar um pouco mais em outro post.
A cidade tem para oferecer aos visitantes, uma arquitetura muito charmosa, composta de casas, monumentos, teatros e igrejas, que podem e devem ser descobertas num agradável passeio à pé.
O painel que encontramos no trevo de entrada para a cidade da Lapa é o Monumento aos Tropeiros de Poty Lazzarotto.

Comentários

  1. Olá...lindas fotos...quando retornar a Lapa tire se possível fotos do Panteon, onde estão enterrados alguns heróis e há um painel com mais de 700 plaquinhas não sei ao certo, na parede com o nomes dos soldados que morreram em combate neste confronto. E pra não ser chata rsrs...foi meu marido que comandou a colocação delas com sua equipe, pois na época ele trabalhava na Metalúrgica Gusso que fica em Almirante Tamandaré, onde foi confeccionadas as placas. Tem também mais pra frente na cidade uma pracinha, mural com busto de bronze de políticos importantes do Paraná, também da Gusso...espero ter ajudado...

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  2. Oi Neia. Eu fiz as fotos do Panteon. Vou postar oportunamente para falar do cerco da Lapa.
    Seu marido implantou as placas? Que bacana. Com certeza irei repassar essa informação.
    Obrigado.

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