Uma banquinha no Hugo Lange

Essa banquinha de revistas fica na rua Augusto Stresser perto da Padre Germano Mayer, uma região bem movimentada e repleta de comércios sofisticados, por isso chama tanto a atenção algo tão simples e literalmente aberto para a rua.
Esse tipo de comércio remete à uma Curitiba bem menor, mais lenta e mais segura. Bons tempos.

Comentários

  1. Escrevi, por duas vezes, um grande comentário sobre esta foto. E por duas vezes o perdi, pela 'ciclagem' do sistema. Doooose. Vou tentar editá-lo previamente em MS-Word, nos próximos dias.

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  2. Observação: fiz pelo Google+ e foi apenas para '4 amigos' ... Então, reiterei por aqui. Imagino fazer um blog com histórias do Bairro - que antes se chamava 'Vila Russa' (anos 1940). Decorrente do fato de seus primeiros moradores terem passaporte russo- mas de fala alemã. Abaixo, 'colo' meu comentário !
    Conheço o ‘dispositivo’. É antigo. E o ‘estilo’ nunca mudou. Sua 1ª. versão ainda está presente, à esquerda da foto – levemente para dentro do muro. Desde que o pai do titular atual, a construiu e começou a operar. Deve ter uns 40 anos. Seu terreno fica bem em cima do leito do rio Juvevê – rio do ‘Cortume’ para os velhos ‘nativos’. Título graças a esse ramo de atividade que pontuava a sua bacia, entre os anos 1930 e 1960. Cujo ente mais notório foi o Cortume Curitiba – o maior do Brasil, onde hoje está o Colégio Positivo. Rio que tinha odor terrível, nos tempos que era ‘aberto’, graças aos rejeitos lançados indiscriminadamente em seu curso, decorrentes de processo ‘industrial’ primitivo. Com pouco chuva, mau cheiro. Com muita, alagamentos homéricos. Como o ocorrido, anos atrás, na Carneiro de Campos, que deixou muitos de seus moradores das proximidades do rio, ‘flagelados’. Lembrou-me o velho contexto do bairro. Nasci nestas imediações – no meio da quadra entre Schiller e Jaime Balão, ao mesmo lado da Stresser. Há 71 anos. Com 1 ano, fui morar na Camões 1.442 – que vendemos, 8-10 anos atrás. Nos anos 1970-80, em frente à banca, havia a Padaria Bambinela, de grande movimentação; que depois, mudou-se para umas duas quadras – direção bairro. E mais adiante, fechou as portas. Do velho contexto, da minha infância, a rua era ‘com revestimento primário’ e muita poeira. Até meados dos anos 1950, o ‘serviço’ de transporte público era feito por lotações – uns quatro motoristas autônomos. E a rua era seccionada, entre Jaime Balão e José de Alencar por um cercado de arame farpado, tipo potreiro. Na direção ao centro (e vice-versa), os ‘coletivos’ tomavam a Jaime Balão, a Dr. Goulin e a José de Alencar, para retomar o curso pela Stresser. Só lá pela 2ª. metade da década, quando da disponibilização dos primeiros ônibus – do empresário Harry Egelhardt (da marca de fantasia ‘Nicola’ – a 1ª. do grupo Marcopolo), é que a Stresser foi aberta, por ali. A garagem do Harry era num galpão, onde é hoje o banco Itaú (ex-Banestado); que muitos anos, passou a ser a Oficina Mecânica do ‘Saca-Pinos’ (Raul Teixeira de Oliveira – casado com uma prima minha – Suely. Estava quase escrevendo uma ‘história do bairro’, mas paro por aqui.

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