Quando a rua das Flores era psicodélica



No último domingo estive na rua XV para um cafezinho e para fotografar o tapume que cerca o nosso querido Bondinho que está sendo restaurado (farei uma outra postagem específica).

Me afastando um pouco para pegar todo o conjunto, me vi debaixo das poucas cúpulas roxas que sobraram na rua XV e que espalhavam-se por todo o calçadão, junto com aquelas luminárias que imitavam araucárias. Pessoalmente, gostava mais daquela época, mesmo datado, achava mais criativo o mobiliário urbano da nossa rua das Flores.

Na Gazeta achei uma matéria na qual conversaram com Abrão Assad, responsável por esse toque de psicodelia que tínhamos no centro de Curitiba. Segue um pequeno trecho:

"Um passeio pelo calçadão da Rua XV na década de 1970 – depois que passou a ser inteiramente dos pedestres – evidenciava essa estética (psicodélica). O teto dos quiosques de flores e bares era roxo, arredondado, formando uma bolha que transformava a luz do sol e criava todo um clima. Roxo também era a cor da cobertura de acrílico dos orelhões. Conjuntos de luminárias estavam ao longo do caminho, com suas cúpulas redondas, parecendo buquês de flores de cabeça para baixo. De acordo com Abrão Assad, essa psicodelia aconteceu por acaso. “Não era o objetivo. Saiu naturalmente. As características daquele momento de Curitiba tinham muito a ver com o que acontecia no rock, na pop arte. Era a linguagem da época”, recorda." 

Para ler a matéria completa e ver uma foto da Rua XV dos anos 70, siga para o site da Gazeta do Povo.

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