Pessoas comuns e incomuns de Curitiba 3


Houve um tempo em que fumar era “chique”, um tempo em que as crianças brincavam de fumar (tínhamos canetinhas e chocolates que imitavam cigarros) e perguntavam aos pais quando poderiam começar a fumar, como se fosse um ritual de passagem para a vida adulta.
Felizmente, em minha opinião pelo menos, isso tudo ficou no passado. Hoje as crianças ficam indignadas quando vêem alguém da família fumando e protestam sem entender como alguém pode ingerir algo que pode levar à morte (as escolas fazem um bom trabalho nesse sentido).
Por fim, o fumante hoje é um ser solitário, quase um discriminado, condenado a exercer o seu direito ao fumo em locais abertos, distantes de ambientes fechados ou de uso coletivo, ou ainda, como na foto, em seu próprio carro num congestionamento mega chato na Rua Brigadeiro Franco perto da Praça do Atlético.
Nessa semana, algumas ações irão marcar o aniversário da lei antifumo em Curitiba, que entrou em vigor no dia 19 de novembro de 2009. Serão inspecionados bares, casas noturnas e terminais de ônibus, pelo Centro de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal da Saúde.
"A idéia é reforçar junto à população o papel dessa lei como instrumento de respeitar o direito de quem não fuma e também de levar saúde e qualidade de vida a quem fuma", explicou para o Paraná Online, a secretária municipal da Saúde, Eliane Chomatas.
Desde que a lei antifumo entrou em vigor, a Vigilância Sanitária promoveu cerca de 21 mil inspeções, que resultaram em apenas 94 autuações, indicando que a esmagadora maioria dos proprietários de estabelecimentos comerciais apoiaram a lei.

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