Casas de madeira de Curitiba 16




Morar nessa casa de madeira equivale a quase morar debaixo da ponte. Essa pequena casa fica praticamente debaixo do viaduto do Colorado, perto do Estádio Durival Brito e Silva. Encontrei a casa por acaso, numa tentativa de desviar do trânsito da Visconde de Guarapuava, peguei a Ubaldino do Amaral, passei o viaduto do Capanema, um pequeno desvio pela Eng. Leão Sounis e então, a Engenheiros Rebouças em direção ao meu trabalho.

Comentários

  1. Olá...eu de novo...essa casa é igual a do meus pais,onde eu morei, só que era bem conservada sempre meu pai trocava as tábuas que iam apodrecendo e fazia tds os anos pintura nova, tinha um quintal bem grande com arvores frutíferas e hortas de verduras que meu pai plantava. Tinha umas dezenas dessas casinhas uma ao lado da outra, bem no terreno onde hoje está a Rodoferroviária, nossa que saudades, sempre passamos de carro nesta mesma rua em que vc passou e avistou a casa.o aveloh está com a razão, é uma achado precioso...

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    1. olá Dioneia! Durante muito tempo, eu também morei na vila dos ferroviários, em uma casa igual à esta da foto, era a primeira casa ao lado da usina de eletricidade. As casa eram bem conservadas sim, meu pai era ferroviário e uma vez por ano a Rede Viação fazia a manutenção. Hoje tenho muitas saudades do tempo que vivi aí quando criança, onde brincava em meio aos trens e locomotivas...

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  2. Oi Dioneia. Que maravilha morar num lugar onde se possa ter frutas e verduras ao alcance das mãos. Incrível pensar que isso acontecia na região onde está a rodoviária!

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  3. Gostaria de encontrar fotos panorâmicas antigas desse lugar. Em todos os quintais dessas casas havia árvores frutíferas, lembro que minha mãe conta que na casa dela havia muitas árvores de peras e foi com essas frutas que ela conquistou meu pai que foi um tempo de pois morar lá nessa vila...qualquer dia conto essa história...

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  4. Que legal você comentar isso. Na sexta feira foi no lançamento do livro do Eloi Zanetti (Mudou Curitiba ou mudei eu?). Na palestra e no livro (imperdível) ele fala das pereiras. Disse ele que as pereiras eram muito comuns em Curitiba desde o tempo de Sait Hillaire (que surpreendeu-se ao ver essas árvores por aqui). Disse ainda o Eloi que as pereiras sumiram de Curitiba o que o deixa muito triste. Ele rodou por toda a cidade e conseguiu achar uma única bem feia para a foto do livro.
    Se você souber onde encontramos mais dessas árvores, poderia me dizer por favor?
    Em tempo, ter você como leitora do blog me deixa muito satisfeito, pois você não recebe apenas as informações, mas as passa com muita propriedade.
    Estou a postos para a história dos seus pais e das peras (quem sabe vira um post, se eu achar uma pereira por aí).

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  5. Olá...muito feliz que você gostou e sem saber desse livro ele veio bem no assunto das pereiras.Com certeza, vou ficar atenta e souber de alguma árvore de pêra entrarei em contato com muito prazer...doravante irei contar sobre meus pais e pêras...

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  6. Maravilhoso, poder relembrar do tempo em que morava em uma casa igualzinha a esta da foto. Meu pai era ferroviário e durante toda a minha infância, vivi ai. Antigamente Era a vila dos Ferroviários e existiam muito mais casas iguais a esta. Eram cedidas aos trabalhadores da antiga RVPSC. As casas pequenas e de madeiras eram destinadas aos funcionários de nível inferior e as casa maiores de alvenaria eram para os engenheiros. Todas as casas tinham quintal grande, onde os moradores podiam plantar. Em meio a vila, passava o Rio Belém que naquele tempo, acredite era LIMPO... Bons tempos aqueles! Além de você ter achado uma Preciosidade como disse Aveloh, você achou uma raridade que eu nem sabia que ainda existia, muito obrigada! E parabéns pelo post!!!

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