Do alto da Galeria Andrade





Ontem o encontro do Croquis Urbanos aconteceu no alto do edifício que fica acima da Galeria Andrade, exatamente de frente à Praça Generoso Marques. A vista de quase (estimo) 300 graus é sensacional. Publico hoje os mosaicos do pessoal, dos croquis, do grupo todo e duas panorâmicas,

Comentários

  1. Belo trabalho documental, Takeuchi; gratíssima pelo registro.

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  2. Que dia maravilhoso! Registros de uma cidade que aprendemos a traduzir em poesia gráfica e fotográfica. Parabéns e obrigado pelo registro.

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    1. Como disse Marconi, o aniversário foi seu, mas o presente foi para todos que lá estiveram. Além da ótima companhia, de poder acompanhar a construção de lindos trabalhos, a chance de ver Curitiba de um ângulo tão incrível não tem preço! Grande abraço.

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  3. Olhando agora essa casinhola na cobertura do prédio branco e azul à esquerda na última foto, lembrei-me de uma experiência minha, há alguns anos, de passagem por Curitiba: estávamos hospedados num dos andares mais altos do hotel Del Rey. Ao acordar, ou acordada justamente por isso, ouvi insistentes marteladas que imaginei vindas da rua, ferindo o silêncio da manhãzinha de domingo. Fui até a janela e dei com uma cena que me pareceu recortada do espaço e do tempo: no alto de um prédio vizinho, no outro lado da Ermelino de Leão, na esquina, em plena Boca Maldita, havia uma dessas casinholas, provavelmente residência do zelador, e o resto da cobertura era um grande pátio em que havia uma espécie de bancada, onde um homem se aplicava a algum trabalho de jardinagem. Fiquei um bom tempo meio que hipnotizada pelos movimentos do homem, que ajeitava o suporte de um vaso aqui, aguava outros vasos ali, enquanto um cachorrinho se entretinha (perigosamente) em tentar pegar uma pomba que pousava no parapeito. Quando saí da janela e fui para o outro cômodo, dei com meu marido também à janela, igualmente hipnotizado pela cena. Já tentei, sem sucesso, desenhar e escrever sobre essa cena, mais precisamente sobre a vida insuspeitada que escoa tão perto de nós e ao mesmo tempo apartada - e sobretudo protegida - de nossa visão e de nosso conhecimento. Talvez um dia eu consiga expressar isso de alguma forma. Fica aqui uma sugestão para o excelente foto-cronista que você é: documentar a vida nas alturas, não a das coberturas da classe média e dos ricos, que é sempre prosaica, mas a da gente simples que por alguma contingência ocupa esses espaços também simples, mas tão privilegiados. Acho até que você já tem uma inclinação para isso. Um abraço.

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    1. Que coincidência! Das fotos que fiz lá de cima, separei 3 que mostram justamente essas casinhas de zeladores (penso eu) que de fato parecem descoladas da paisagem que as cerca. Em breve publicarei. Abraço Ayde.

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