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Circulando por Curitiba busca mostrar através de imagens acompanhadas de textos curtos, elementos da história, cultura, cotidiano, geografia, arquitetura e qualquer tema que tenha a cidade de Curitiba como protagonista.
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Casas do Batel: a casa misteriosa.
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Vista sensacional, belas fotos!!!
ResponderExcluirObrigado Ari. Abraço.
ExcluirBelo trabalho documental, Takeuchi; gratíssima pelo registro.
ResponderExcluirÉ sempre um prazer cara professora.
ExcluirQue dia maravilhoso! Registros de uma cidade que aprendemos a traduzir em poesia gráfica e fotográfica. Parabéns e obrigado pelo registro.
ResponderExcluirComo disse Marconi, o aniversário foi seu, mas o presente foi para todos que lá estiveram. Além da ótima companhia, de poder acompanhar a construção de lindos trabalhos, a chance de ver Curitiba de um ângulo tão incrível não tem preço! Grande abraço.
ExcluirOlhando agora essa casinhola na cobertura do prédio branco e azul à esquerda na última foto, lembrei-me de uma experiência minha, há alguns anos, de passagem por Curitiba: estávamos hospedados num dos andares mais altos do hotel Del Rey. Ao acordar, ou acordada justamente por isso, ouvi insistentes marteladas que imaginei vindas da rua, ferindo o silêncio da manhãzinha de domingo. Fui até a janela e dei com uma cena que me pareceu recortada do espaço e do tempo: no alto de um prédio vizinho, no outro lado da Ermelino de Leão, na esquina, em plena Boca Maldita, havia uma dessas casinholas, provavelmente residência do zelador, e o resto da cobertura era um grande pátio em que havia uma espécie de bancada, onde um homem se aplicava a algum trabalho de jardinagem. Fiquei um bom tempo meio que hipnotizada pelos movimentos do homem, que ajeitava o suporte de um vaso aqui, aguava outros vasos ali, enquanto um cachorrinho se entretinha (perigosamente) em tentar pegar uma pomba que pousava no parapeito. Quando saí da janela e fui para o outro cômodo, dei com meu marido também à janela, igualmente hipnotizado pela cena. Já tentei, sem sucesso, desenhar e escrever sobre essa cena, mais precisamente sobre a vida insuspeitada que escoa tão perto de nós e ao mesmo tempo apartada - e sobretudo protegida - de nossa visão e de nosso conhecimento. Talvez um dia eu consiga expressar isso de alguma forma. Fica aqui uma sugestão para o excelente foto-cronista que você é: documentar a vida nas alturas, não a das coberturas da classe média e dos ricos, que é sempre prosaica, mas a da gente simples que por alguma contingência ocupa esses espaços também simples, mas tão privilegiados. Acho até que você já tem uma inclinação para isso. Um abraço.
ResponderExcluirQue coincidência! Das fotos que fiz lá de cima, separei 3 que mostram justamente essas casinhas de zeladores (penso eu) que de fato parecem descoladas da paisagem que as cerca. Em breve publicarei. Abraço Ayde.
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