Cristiano Mascaro


Hoje tive o privilégio de participar da aula inaugural do curso anual de fotografia da Omicron com o fotógrafo Cristiano Mascaro, no Teatro do SESC da Esquina.

Ele auto define-se como um fotografo pedestre, que gosta de inserir-se no seu objeto de interesse (tendo a cidade de São Paulo como fonte recorrente de inspiração) e com a câmera na mão, encontrar as fotos que o local ou a situação oferecer.

Ainda na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, folheando livros na biblioteca da faculdade, viu uma foto de Henri Cartier Bresson (segunda foto desse post) que o fez encantar-se com o fato do fotografo conseguir transformar algo ou uma situação cotidiana, aparentemente irrelevante em algo sensível, importante. Despertava ali o fotografo.

É um fotografo essencialmente urbano, avesso às obviedades (como um mendigo fotografado num ambiente de luxo e ostentação) e que em termos de equipamentos, resistiu o quanto pode às câmeras digitais (que considera ter botões em excesso) e tudo que vem a reboque delas (cartões de memória, computadores, HDs externos, backups, aplicativos de edição).

Ele repetiu duas vezes uma frase que o Osvaldo (professor e diretor da Omicron) usou na abertura do evento e que parece resumir o entendimento que tem do ofício de fotografar: "Sou fotógrafo porque através de meu visor vi muito além do que me foi mostrado."

Cristiano Mascaro tem diversos livros publicados e com certeza é vale a pena conhecer o trabalho desse, que é considerado um dos mais importantes fotógrafos do Brasil.

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