Casa do Alpendre



No último domingo, depois de visitarmos o Cemitério Parque Iguaçu, para fugir do trânsito da Av. Cândido Hartmann decidimos seguir pela Av. Nicolau José Gravina em direção à Santa Felicidade e de lá, para o centro pela Manoel Ribas. Em termos de tráfego não foi uma grande idéia, pois fugimos do tráfego do Parque Barigui e do cemitério, porém, caímos no tráfego dos que voltavam do almoço em Santa Felicidade.
Mas valeu a pena pois minha esposa avistou a casa do post de hoje. A casa é fantástica, inserida num terreno ou chácara super bem cuidada. Na frente um grande gramado que é aparado por ovelhas e nos fundos, uma grande horta. Como estacionei na porteira da chácara para fotografar a casa, minutos depois uma buzina pedia que eu liberasse o acesso para, o que deduzi ser, a dona da casa. Fiquei meio sem graça e acabei perdendo a oportunidade de perguntar alguma coisa sobre a propriedade. Disse apenas que a casa era muito linda e segui o nosso caminho.
A Avenida Nicolau José Gravina inicia (ou termina) na Cândido Hartmann, logo depois do Parque Barigui, atravessando uma região dos Bairros Cascatinha e Santa Felicidade bem arborizada e residencial. Uma região tranquila e não muito distante do centro da cidade.

Atualizando o post, hoje (07/12), recebi um comentário nesse post da pessoa que é filha do dono dessa casa e ela passou algumas informações que tenho o prazer de dividir aqui. Essa casa pertence a mesma família de descendência italiana desde 1924. A construção iniciou-se em 1918 e três gerações da família já moraram nessa casa. A horta é de produtos orgânicos e o melhor de tudo: o local é aberto para a venda dos produtos!! Não vejo a hora de poder comprar os produtos e se me permitirem, fotografar de perto essa jóia de casa!

Comentários

  1. Obrigada, Takeuchi,
    você sempre alimentando minha nostalgia de "polaca expatriada". Não sou polaca, mas esse era meu apelido na casa de meus pais, por ser a mais clara dos irmãos (ponha clara nisso, quase transparente, para meu desgosto).
    Um abraço.

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  2. Acho que todos que moram ou moraram em Curitiba, acabam virando um pouco polaco ou italiano, não é?
    Sou um japa que gosta de pierogi, pêssankas, curte os lambrequins da cidade e acha Santa Felicidade o máximo.

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  3. Sempre vejo esta casa quando passo de bicicleta por lá. É linda mesmo!

    Abraços!
    Rodrigo Stulzer
    transpirando.com

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  4. Oi Rodrigo.

    Ainda não vi em Curitiba uma casa de madeira (ou de qualquer outro material) mais bonita do que essa. Gostaria muito de conhecer de perto essa casa.

    Abraço.

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  5. Olá Rodrigo, tudo bem?
    Meu nome é Andressa, sou filha do dono da casa :).
    Bom esta casa é da minha família desde 1924, quando a construção ficou pronta. A construção deu início no ano de 1918. Foi do meu Bisavô, passou para os meus tios-avós e hoje quem reside é meu Pai. Todos de descendência italiana.
    Lá possui uma bela horta, onde são plantados verduras com zero de agrotóxico, onde é aberto para a venda... Quando passar novamente entre e confira e se tiver a oportunidade de conversar com o meu pai, conhecerá mais sobre essa casa maravilhosa.

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    1. Oi, Andressa! Bem próximo dessa casa, existe um casarão de três andares, no meio de um bosque. Quando eu morava em Curitiba há uns vinte anos, eu pintei umas flores em cada um dos cômodos desse casarão; na cozinha eu pintei uns desenhos de panelas, bules, chícaras, etc... Eu queria saber se vc sabe o nome dessa casa histórica, pois me parece que ela foi tombada pela prefeitura; eu queria saber o nome pois assim posso pesquisar na internet em busca de fotos de seu interior.

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  6. Oi Andressa!

    Caramba! Muito obrigado pelo seu comentário. Realmente posso entrar na propriedade para comprar os produtos do seu pai? Existe um horário específico? Trabalham nos finais de semana também? Claro que me interesse pelos produtos (organico é sempre melhor e mais saboroso), mas o que gostaria mesmo é de ver e fotografar tudo de perto, se deixarem logicamente.
    Abraço.
    Washington

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  7. Bom, passei minha infância e adolescência próximo a esta residência, no bairro santo inácio. Na década de 80 e até no começo da de 90, eu ia catar pinhão, provavelmente no quintal dela. Dalí cortava para o cemitério parque iguaçu, tudo pelo meio do mato, atrás do qual ia pescar lambaris num córrego que desembocava no rio barigüi. E claro, eu também morava em casa de madeira, bem mais recente (construída na década de 70) e que hoje não existe mais, apesar de ainda ser onde moram meus pais, que até bem pouco tempo atrás queimavam em seu fogão a lenha da antiga casa.

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