Ponte Preta da João Negrão




Juntamente com a estação ferroviária, a Ponte João Negrão foi tombada pela Coordenadoria do Patrimônio Histórico do Paraná no dia 13/08/1976.
A primeira ponte foi inaugurada em 2 de fevereiro de 1885 e era conhecida como Ponte Rua Schmidlin, porque passava sobre a via assim denominada em homenagem ao proprietário dos terrenos do local. Em época de chuva, transformava-se a área em um lodaçal, o que motivou o soerguimento da ferrovia e a construção do viaduto. Com o aumento do tráfego ferroviário, foi construída outra, inaugurada em 1944, com estrutura metálica, importada dos Estados Unidos, e montada sob a supervisão do seu projetista, o engenheiro Oscar Machado da Costa. Conhecida como “Ponte preta”, devido à cor com que por muitos anos foi pintada, esse viaduto foi desativado nos anos 70 devido a inauguração da rodoferroviária.
Apoiada em pilares de cantaria, sua estrutura principal compreende três vigas, com altura variável – 2,50m nos apoios e 1,52m no centro do vão, com contrapesos formados por blocos de concreto armado destinados a reduzir os momentos no vão central. O comprimento total da ponte é de 32,89m, sendo que o vão central possui 21,28m e os laterais 5,80m. A distância entre as vigas principais é de 5,0m.
Na placa fixada abaixo da ponte, lê-se a seguinte inscrição: Viaduto João Negrão, construído na administração do Coronel Durival Britto e Silva pelo engenheiro Oscar Machado da Costa. 1944. RVPSC – Rede de Viação Paraná Santa Catarina.
Fonte: http://www.patrimoniocultural.pr.gov.br/

Lembro-me de quando cheguei à Curitiba a ponte sustentava uma belíssima Maria Fumaça, que foi retirada do local em algum momento depois de 2001 (última referencia que achei à Maria Fumaça no local). Em razão da altura abaixo da ponte, constantemente caminhões com seus motoristas distraídos ou teimosos, entalam debaixo da ponte, atrapalhando o trânsito e sendo necessária a atuação de bombeiros para desentalar o veículo e da Diretran para organizar a bagunça do trânsito. Recentemente foram instalados dispositivos que medem a altura dos veículos e sendo esses acima da altura maxima, um aviso luminoso informa o motorista.

Comentários

  1. O motorista que bate na histórica Ponte, ícone de Curitiba, tem habilitação profissional mas não sabe o tamanho do veículo que dirige nem mesmo consegue identificar as placas de sinalização. Então ele é um candidato com alto potencial para arrancar fios, derrubar árvores, subir em calçadas, destruir marquises e outras barbaridades no transito. O Diretran tem que caçar a habilitação desses mau-toristas.

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    1. Se não tinha placa alguma informando sobre a limitação da altura, o motorista não tem culpa não.

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  2. Onde está a Maria-Fumaça ? Não sei por que razão ela foi retirada do local. Era muita bacana ver a velha locomotiva contrastando com a paisagem urbana moderna.

    A prefeitura poderia coloca-la de volta, ou ao menos fazer uma réplica.

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  3. Realmente era muito linda! Não consigo nem imaginar quando foi retirada.

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