Com a Maria Rafart no Light News






Ontem tive o prazer de poder participar do programa Light News na Transamérica Light, que é apresentado todas as manhãs das 7 às 9 pela Maria Rafart, com produção de Deborah Fertonani.
Já ouço o programa desde quando esse começou na extinta (no dial pelo menos) Rádio Rock e era apresentado pelo José Wille. Nessa época a Maria era comentarista e fazia parte de um time do qual, boa parte trabalha com ela até hoje. (dentre eles o Marden Machado cujo blog sobre cinema eu indico aqui).
Trata-se de um programa com muito conteúdo, voltado para as pessoas que moram em Curitiba, mas feito com muito humor, num clima de total descontração.
Foi convidado para participar do programa de ontem porque desde que esse blog nasceu, a Maria já ficou sabendo da existência dele e no seu quase 3 anos de existência e insistência minha de postar algo todos os dias, a Maria pensou em entrevistar à mim e ao Eduardo Fenianos, o Urbenauta, por sermos à nossa moda, viajantes residentes de Curitiba. Para completar o time, o Marcão (vulgo Marcos Meier) também apareceu e como sempre, compartilhou um pouco do seu vasto conhecimento, sem deixar é claro, de soltar as suas piadas, num tipo de humor que lhe é peculiar!
Foi um grande prazer para mim estar entre pessoas que admiro há muito tempo e ver pessoalmente o quanto são inteligentes e extremamente amáveis. Um detalhe que me deixou impressionado, a Maria e a Deborah dão conta de tudo sozinhas e numa (aparente) calma que dá gosto de ver.
Por fim, num post nesse blog e por e-mail aos amigos, eu pedi que cada um respondesse à seguinte pergunta: “Como você definiria a sua Curitiba?” e da Maria eu obtive a seguinte e genial resposta:
“Nasci no Nossa Senhora das Graças, num parto por hipnose e com 4.600kg. Fui criada na rua Carneiro Lobo, no bairro Santa Teresinha, que agora se chama Batel só porque é mais chique. Já catei girino e tomei banho nos laguinhos na Praça do Japão. Já bati em menino que xingou meu irmão. Já apanhei de menino porque xinguei a irmã dele. Já fui amiga de uma mendiga que comia ovos crus no terreno baldio. Já catei borboleta e coloquei em saco plástico. Já construí balão e soltei ele, sem medo da polícia e sem achar que ele ia botar fogo em lugar algum. Já peguei o tênis de um menino, amarrei os cadarços e enrosquei no fio de luz Já masquei vinte chicletes ping pong ao mesmo tempo. Amo Curitiba, porque só aqui posso não cumprimentar as pessoas se não estou a fim, e ninguém estranha.”
Isso é Curitiba até a raiz dos cabelos (muito bem cuidados, diga-se de passagem)!
Agradeço à Maria e a Deborah pela oportunidade de poder estar no programa e aproveito peço aos amigos que ainda não definiram para mim a sua Curitiba, que o façam nos comentários desse post.

Comentários

  1. Parabéns Washington, o registro que vc faz da cidade é interessante, curioso, poético, histórico e vai além de tudo isso... é o retrato da cidade pelos olhos de quem vive e ama Curitiba.

    JOPZ

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  2. Oi Washington, Parabéns pelas postagens. Adoro suas fotografias das casas curitibanas. Sem dúvida um registro original. Beijokas.

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  3. Oi Marilia! Muito obrigado. Acho importante registrar já que imagino, um dia restarão apenas as fotos dessas belas casinhas de madeira.
    Feliz dia das mães para você!

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