Pessoas comuns e incomuns de Curitiba 84


Pois é meus caros, a vida não é fácil para quem vive nas ruas, dependendo da caridade alheia, do assistencialismo do governo e do que consegue garimpar para venda nas latas de lixo (principalmente latinhas de alumínio).
Esse senhor chamou minha atenção pelo contraste dele parecer um Papai Noel, ter uma saco que poderia ser de presentes, mas estava naquele momento catando uma lata na lixeira na esquina da Av. Marechal Floriano e Rua XV de Novembro.

Comentários

  1. Atento é o seu olhar, prezado Takeuchi; muitas pessoas passam diante de uma figura assim, mas não param em reflexão acerca das causas da mendicância - ou, em algumas situações, da vagabundagem. A foto está repleta de informações.

    Um detalhe: hoje, levei ao NaMira, uma das suas fotos do Teatro Guaira. Ontem à noite, fui ao desfrute musical com a Orquestra Sinfônica de Curitiba. A sua foto e link ao Circulando por Curitiba são destaque na minha página. Grata pela ajuda portentosa, amigo blogueiro.

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  2. olá tio! aqui é seu sobrinho, ou melhor, o alterego dele... hahaha

    fica boa a combinação dessa foto com um poema do manuel bandeira:

    O Bicho
    Vi ontem um bicho
    Na imundície do pátio
    Catando comida entre os detritos.

    Quando achava alguma coisa,
    Não examinava nem cheirava:
    Engolia com voracidade.

    O bicho não era um cão,
    Não era um gato,
    Não era um rato.

    O bicho, meu Deus, era um homem.

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  3. Engraçado receber um poema do alterego de um sobrinho. Sendo um poema, imagino de qual sobrinho se trata!
    Triste poema, mas se repete o tempo todo nas nossas ruas!
    Abraco.

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