Praça Zacarias
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEAomdlP_EDMxhjurAySwgcKvfDdrC1itw2EPF_cP6nu3vSJU_-ehkr2EjFiGWKJzQwbvnmLPLBVh8u8wwXmrSr8ZZEqvlDElEY88BgkOt0tlH88GzmGOmLlh0EQecOYxo7yz3TYN_zVJK/s640/Pra%C3%A7a+Zacarias+4.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSW9j9Z6Ks_e8AnYs-m-FMic_d4d0hU91QEJwyJmrJTttnD5iGfKi-hI7Kk_eBxeRsQe4gC0Lta8YCMflRA4nsZ5GIMD4S9WtKY5LhJ-G0g3xtD7px1fW0b2eXzHLb7cxN2Xf2RYvfn6X2/s640/Pra%C3%A7a+Zacarias+8.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3p-UgA_v-TzRO4K6AIy0BQgzlqzLU2v-Ued2BQF_Gw-98QgXiIcODb96LoTPtWH4kiBEa_OHDV3XLqR68-4olP2W-tW2zYfelyf075izg-FV5JNEXt1WSfIn6QlE0SXyKBa1OyPkfXKeg/s640/Pra%C3%A7a+Zacarias+7.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0D9qx9U_O9FV7NM91_9M7zSkQSs6smEmzmns5iqHD3pJttcVMi-Mw5hI7I7z-_HNQKrJrnPM_WjAzG_Kp8zAVRjfX52EWcjhv7rDpQeET0993N_nd-eiZQoON5CSPPBjdbIcsgDzRNt2X/s640/Pra%C3%A7a+Zacarias+3.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMqlFY5RI_xFk1vzcoz4eStlFQGj6R0-84fVEp1ivat2h1TiAiGPyJ4OEdZaoYEGvvGK2bypn6qUdyFYG_iTyTgn5R92sLEOaPJyt52aTufI4lWeXRapIyPBVY-yk1YA2iA5fn9evHz1Or/s640/Pra%C3%A7a+Zacarias+1.jpg)
Local conhecido como Largo da Ponte, estrategicamente situado no começo da rua da Entrada (atual Emiliano Perneta), onde se iniciava a rua do Comércio (Mal. Deodoro) e a Rua Ratcliff (Des. Westphalen).
Tinha esse nome pois ao nível da praça, fora construída uma ponte de tábuas largas, desde a rua Dr. Muricy até onde termina a trav. Oliveira Belo, sobre o então caudaloso rio Ivo. A ponte cobria o trecho que viera durante algum tempo abrigar o Mercado Municipal, período em que também era conhecido como largo do Mercado, denominação que não durou muito, pois o mercado foi transferido para a atual praça Generoso Marques.
Com o tempo, o rio Ivo passou a exalar mau cheiro, determinando a sua canalização e assim, a ponte deixou de existir. O largo foi calçado, recebeu jardinamento e um belo chafariz, construído na década de 1870, que servia para coleta de água pelos escravos ou agregados de famílias abastadas, que não dependiam do aguadeiro (ou pipeiro).
O chafariz, que coletava a água do campo da Cruz das Almas (onde é hoje a praça Rui Barbosa), foi proposta do engenheiro Antonio Rebouças Filho, na época ocupado pelos estudos do projeto da ferrovia Curitiba-Paranaguá (ele e seu irmão, homenageados hoje na cidade pela rua Engenheiros Rebouças). Os tubos vieram do Rio de Janeiro, as torneiras vieram da Europa e o poste sextavado fora feito por um artífice brasileiro. A obra foi concluída em 08 de setembro de 1871.
O chafariz do largo da Ponte foi um marco na história da cidade, representando uma melhoria de vida para a população, atingindo todas as classes sociais, permitindo até, o barateamento dos serviços dos aguadeiros.
O local passou a ser chamado largo do Chafariz, até receber o seu nome atual, praça Zacarias, em homenagem ao primeiro presidente da provincia independente de Curitiba, empossado em 19 de dezembro de 1853, Zacarias de Góes e Vasconcellos.
O chafariz continua no mesmo lugar, funcionando como pode ser visto nas fotos, mas hoje apenas para fins estéticos.
Nas placas fixadas pouco acima das torneiras, lê-se a inscrição: Engenheiro Antonio Rebouças.
Fonte: Livro "Ruas e histórias de Curitiba" de Valério Hoerner Júnior. Editora Artes e Textos. Curitiba, 2002
Foto do chafariz da Praça Zacarias, ajudou no modelo 3D para Google Earth.
ResponderExcluirLegal!
ResponderExcluirTakeuchi, hoje minha namorada me apontou uma cena inusitada na praça Zacarias. Trata-se de uma misteriosa escultura de uma águia de duas cabeças. A escultura está localizada entre dois edifícios, logo supõe-se que ela estava lá antes dos dois serem construídos, pois imaginamos que não faz sentido a águia dirigir sua cabeça para as paredes. Você conseguirá localiza-la se mirar seu olhar para o alto da ótica "Ponto de Visão". Logo que vi, imaginei que talvez você tivesse capturado a cena, no entanto vejo que ela passou despercebida, como deve passar para muitos dos que por ali transitam.
ResponderExcluirOi Pitera. Realmente não me lembro dessa escultura e olha que já passei muitas e muitas vezes por essa praça. Havia até um banco onde há muito tempo era parada obrigatória nos meus passeios pela cidade. Vou procurar com certeza.
ResponderExcluir