Greve da UFPR



Há mais de dois meses, professores da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), junto com 57 das 59 universidades federais e 33 de 39 institutos tecnológicos federais, estão em greve pleiteando reestruturação da carreira e melhorias nas condições de trabalho.
Duas propostas foram apresentadas pelo governo, sendo a última abrindo um pouco mais o cofre e antecipando os reajustes. Pela nova proposta, anunciada pela Federação dos Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), o reajuste mínimo passaria de 12% para 25%; o máximo, para professores com titulação maior e em dedicação exclusiva, permaneceria em 40%, além dos 4% já concedidos pelo governo numa medida provisória. Importante frisar que esses reajustes serão cedidos ao longo de 3 anos.
O salário inicial de um professor com doutorado e de dedicação exclusiva passará (se a proposta for aceita) nos próximos 3 anos dos atuais R$ 7.627,02 para R$ 8.639,50. Já o salário inicial dos professores com mestrado e dedicação de 40 horas saltará de R$ 3.137,18 para R$ 3.799,70. A remuneração do professor titular com dedicação exclusiva – aqueles que estão no topo da carreira – passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil.
Não foi noticiado ainda se a proposta já está em votação em algum estado e se a expectativa é pelo fim da greve.

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